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Seja bem vindo! Este blog é a conclusão de um curso de aperfeiçoamento a distância, Chamado Educação para a Diversidade e Cidadania, oferecido na UAB de Franca pela Unesp de Bauru.



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terça-feira, 30 de março de 2010

Intolerante eu?
Escrevo aqui o que fui refletindo ao logo da leitura dos textos e meu primeiro pensamento é que o nos difere dos animais é a individualidade, a capacidade de pensar, querer, sentir, diferente das outras pessoas e como levamos e vivenciamos, essas diferenças no convívio em sociedade.
Quando fazemos o conhecido comparativo entre o patinho feio que era na verdade um belo cisne, porém vá viver lá do outro lado do lago com os outros cisnes, é fato que realmente acontece. Quantas vezes nos sentimos incomodados com o outro, mais assumimos que nesses momentos estamos nos agindo como sou uma pessoa preconceituosa? Intolerante a diferença do outro? Por que até hoje nos achamos superiores aos diferentes? Não somos melhores, ou piores, apenas diferentes. E do mesmo modo podemos parecer estanhos e necessitados de tolerância para esses que julgamos diferentes.
Nos mesmos também somos diferentes de nós, várias vezes. Quem nunca agiu de forma irreconhecível, fora do comum? Seja numa roupa diferente, numa brincadeira, num dia de fúria ou de estrema alegria, nós sempre mudamos, e isso é maravilhoso. Não estamos engessados e nem fomos feitos em formas padrão. Por isso que é tão gracioso o ser humano, as diferenças que nos compõe, é que nos faz seres únicos e insubstituíveis.
Entretanto vale ressaltar “que, como já dizia minha mãe, o meu espaço termina onde começa o do outro”, ou seja, vivemos em sociedade e não é tudo aceitável sem ser invasivo demais, injusto, agressivo. Então temos a tolerância no sentido negativo e positivo.
Pesquisando a respeito do assunto, vi que dia 16 de novembro é o dia da tolerância e mensagens do secretário geral da ONU – Kofi Annan, que verdadeiramente são condizentes com a realidade que nos deparamos diariamente, o que nos leva há refletir um pouco mais e há buscar lutar pela mudança.
A Os últimos anos têm sido marcados por um acentuado aumento da intolerância, extremismo e violência em todo o mundo. Esta inquietante tendência é estimulada, em parte, pela crescente tendência para definir as diferenças em termos de identidade e não em termos de opiniões ou de interesses.
Em conseqüência disso, indivíduos e comunidades inteiras são atacados e alvo de violência, simplesmente devido à sua origem étnica, religião, nacionalidade ou outra. Essas ameaças, que vão desde o genocídio em grande escala até humilhações provocadas pela intolerância diária, deveriam ser um motivo de preocupação para todos. Cada um de nós deve esforçar-se por defender os princípios da tolerância, do pluralismo, do respeito mútuo e da coexistência pacífica. Devemos estar dispostos a corrigir estereótipos e preconceitos e a defender as vítimas de discriminação.
Toda e qualquer estratégia destinada a facilitar o entendimento deve assentar na educação. Há que aprender a conhecer as diferentes religiões, tradições e culturas, para que os mitos e distorções possam ser vistos como aquilo que são. Devemos criar oportunidades para os jovens, oferecendo-lhes uma alternativa credível ao canto da sereia do ódio e do extremismo.
Sabemos que, como educadores, temos todos os dias seres humanos em formação em nossas mãos e, como formadores de gente, não podemos deixar uma oportunidade riquíssima como esse, de colaborar para as pessoas se tornarem melhores, e conseqüentemente um mundo melhor, escorrer por entre os dedos. Todos sabem que o trabalho é árduo, que nunca foi prometido que todas as lutas seriam ganhas, porém se há uma preocupação e uma interiorização, na busca pela educação na diversidade e cidadania, chegaremos no final da guerra com a certeza de missão comprida.

Referência
Autor: Annan K. Mensagem do secretário geral da ONU por ocasião do dia internacional da tolerância. Disponível em: Acesso em: 17 out. 2009.

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